A história e o futuro dos FPS

Se há estilo de jogo que conseguiu cativar milhões de fãs até hoje, esse estilo é o FPS. Apesar de fortemente adorado por homens, também há mulheres que o jogam, nem que seja para chorar no momento em que morre o nosso irmão de armas, ou por azar, matamos um animal.


Falar do início dos First Person Shooter games, obriga-nos a viajar no tempo e regredir para o ano em que Portugal deixou de viver sob uma ditadura. Falamos de 1974.
Steve Colley e Jim Bowery, desenvolveram respectivamente, os primeiros jogos do género,  Maze War e Spasim, tendo os dois caracterísitcas que o permitiam jogar em rede. Como é natural, o seu surgimento foi considerado revolucionário e desde ai até aos dias de hoje, a sua evolução tem sido infernal.




Waze War



Foi preciso chegar aos anos 80 para que a Atari decidi-se dar um passo em frente na promoção destes jogos, e lançasse Battlezone, um jogo arcade e que fez através da sua simulação 3D ( ok, aquilo eram só linhas a simular profundidade), fez com que o número de fãs deste estilo não parasse de pedir mais e melhor.

Passam os anos, alguns remakes de jogos até então criados, e eis que surge o pai dos FPS em 3D.
Wolfenstein 3D, quem jogou neste momento arrepia-se ou deixar cair uma lágrima, tamanha é a nostalgia.
Estávamos em 1992 e BJ Blazkowiz deixou de ser um mero desconhecido.
Aliado preso numa cadeia nazi, tudo faz para se ver livre da tirania do bigodes.
Houve alguns países que não viram com bons olhos este jogo.

Wolfenstein 3D

 Até que chegamos ao Doom. E se eu acredito-me que muita gente nunca tenha ouvido falar no Wolfenstein 3D, certamente, que todos conhecem o Doom. Apenas tinha passado um ano, estávamos em 1993 e ao invés de termos nazis como adversários, tinhamos que enfrentar demónios, zombies, espíritos e até o Diabo.
Como é natural, o jogo foi polémico, os temas satânicos, a violência extrema, os banhos de sangue que pela primeira vez começavam a dar um ar da sua graça, foram factores que mesmo criando polémica, funcionaram como publicidade para o jogo.
10 milhões de vendas representam bem o sucesso que o jogo tinha alcançado já naquela época.


DOOM



Continuam a surgir alguns títulos que não passam de adaptações, mas é com Duke Nukem 3D, que os FPS voltam a registar um novo marco nos videojogos.
Destaque para conceitos como armas novas, visores, diversidade de monstros a abater e uma nova visão na terceira pessoa.


Como estávamos num ano de novidades, foi com o surgimento de Quake, que  finalmente temos um FPS totalmente realizado em 3D. E é com o motor deste jogo que se abrem portas para o aparecimento de icons da industria dos videojogos como Half-Life e Residente Evil .
O aparecimento da Internet também ajudou a tornar famoso um tal de multiplayer online.
Uma coisa tão banal nos dias que correm, e que na época foi uma novidade digna de fazer correr muita tinta.

Ano de 1997.
Eis que surge  Goldeneye 007 . Considerado como o primeiro grande sucesso em FPS para as consolas. Será  lembrado por todos pelo seu modo multiplayer, a interacção com os comandos, e a história do jogo que era cativante.
Digamos que se tivermos em consideração a época em que saiu, estamos a falar num dos melhores FPS de sempre.
Depois dele veio o Unreal e Half Life, sendo durante largos anos responsáveis por emprestarem os seus motores de jogo na criação de novas e novas aventuras em FPS.
Quem nunca jogou Counter strike?
Existirá alguém neste mundo com menos de 40 anos que nunca o tenha feito?

Medal of Honor , trouxe com ele o espírito de simular batalhas passadas, tornando-se numa também interessante aula de história. Quantos, e quantos de nós não olham para Normandia com outros olhos ainda hoje.
 Ah, e para que conste, foi considerado na altura o jogo mais vendido de sempre.
Viramos o milénio, e eis que surge um nome que se torna num dos maiores icons deste estilo: HALO 
Não precisa de grandes apresentações, e a ainda hoje é um dos jogos mais adorados nas consolas da Microsoft.



Até aos dias de hoje, têm surgido imensos títulos, muitos com sucessos fugazes, outros que marcam realmente uma nova fase deste estilo:
O Hiper realismo.
Farcry e Crysis, 
As séries Call of Duty ou Battelfield são das mais jogadas nos dias que correm, e por essa internet fora, correm discussões para saber qual é o melhor.
A interacção com os cenários e os modos como nos relacionamos via multiplayer são alguns dos desafios mais lançados às editoras, tentando com isto alcançar uma muito procurada perfeição.
E se isso de ser melhor é muito subjectivo, subjectivo não é o facto de Call of Duty Modern Warfare 2 ter batido o maior recorde de vendas no dia de lançamento, tendo com isto alcançado a verba de perto de 250 milhões de euros, batendo os records de GTA, rei e senhor no que toca a sucessos de lançamento.


Em jeito de conclusão, poder-se-à dizer que quando falamos em FPS, estamos a falar num estilo de jogo em que a sua história é diariamente fruto de uma evolução constante, uma evolução surpreendente e que a cada momento que damos um tiro nos nossos pcs ou consolas, estamos a contribuir para esta interminável saga dos FPS.
Qual será o seu futuro ?
Desconfio que o próximo vídeo é a resposta mais próxima para a questão que se coloca.






2 comentários:

Anónimo disse...

nostalgico

Jaime HG disse...

fantástico o filme

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